A História está cheia de modelos de mulheres consideradas malvadas, muitas injustamente, como as bruxas queimadas nas fogueiras – tempos medievais. São todas que não aceitaram o papel convencional de esposa e quiseram seguir carreira solo. As feministas pioraram o estigma, jogando bosta nas santas e incapazes de fazer mal. Ficaram no discurso de que a mulher precisa aprender a viver o seu próprio desejo. A não depender dos outros: pai, marido, filhos, de seus amantes. Até darem um basta na pressão com que foram predestinadas. De renovar as futuras gerações. O ímpeto de procriar foi contido na fonte, à custa de muito sofrimento, por não ser natural. Como também ter deixado para trás o romantismo. Perderam a fim de ganhar autonomia e conquistar respeito.