Devido à sua vocação e ao seu passado tóxico durante quase 30 anos em parlamentos, sem fazer nada, Bolsonaro, à cabeça do país, formou um verdadeiro bando composto de militares para lhe darem sustentação, no caso de oposicionistas quererem lhe dar um pontapé nos fundilhos e mandá-lo para bem longe. Pouco importa se na ativa ou na reserva, somam-se aos militares, milicianos e militantes que seguem a cabeça de merda de Bolsonaro, abarrotada de mesquinhez, preconceitos e discriminações. Num esquema autoritário para todos se darem bem, mesmo porque não existe projeto para governar o país. Eis que Queiroz, o ressuscitado PC Farias e tesoureiro chinfrim da família reles do Bolsonaro, é encontrado na casa do advogado do presidente, oculto há um ano. Na sequência de fatos, como a saída de Moro do governo – que acusou Bolsonaro de interferir na Polícia Federal para proteger seus filhos e o acobertar de outros golpes -, a minimização genocida da pandemia, a investigação do Supremo sobre as fake news, o apoio do Centrão para barrar o impeachment, e a exposição do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, onde os desaforos lançados à Corte Suprema poderiam levar o Ministro nazista da Educação ser processado e preso. Pois não é que Weintraub foge para os EUA, sob o pretexto de assumir uma diretoria no Banco Mundial, utilizando-se de passaporte diplomático (já que o país restringe a entrada de brasileiros por causa da pandemia)! Com uma mãozinha de Bolsonaro, que somente o exonerou depois de se assegurar que o ex-ministro já ingressara no país do Trump. Incrível a desfaçatez da máfia de Tony Montana, personagem fictício interpretado por Al Pacino, como refugiado cubano fugitivo do regime comunista, no filme Scarface. Wassef, advogado do clã Bolsonaro, coleciona bonequinhos de Montana em cima da lareira de sua casa em Atibaia, ao lado de um cartaz sobre AI-5. Combinação perfeita entre máfia e ditadura, entre criminosos e torturadores.