A China hesita em implantar um software que filtre o conteúdo da internet no país. Uma censura para barrar o que não convém veicular, mas que encontra obstáculos nos EUA e organismos internacionais, que preferem criticar os prejuízos que trarão ao comércio. Que é a linguagem que todo mundo entende e aceita. Como evitar abusos na liberdade de expressão e manter a informação sob controle, se as ambições tecnológicas pressionam o tigre chinês a derrubar as fronteiras alfandegárias do planeta Terra para abocanhar fatias mais suculentas do comércio internacional? As grandes cidades chinesas estão conectadas como qualquer outra metrópole do mundo, e bloqueios na rede ferem o interesse de grandes empresas e milhões de profissionais chineses que vivem mais em um mundo globalizado e capitalista do que propriamente numa ditadura comunista. Para comprar, basta pôr o dinheiro na mesa. Mas se resolveu crescer, há que abandonar o vício imperialista de antanho e parar com essa história de que o planeta está ficando pequeno para nós dois.