Paulo Roberto Costa é o próprio canalha definido por Nelson Rodrigues, chamado de Palhares. Não tem o menor escrúpulo ao construir suas versões na Operação Lava Jato para tirar proveito da delação premiada. Até se declarar arrependido pelos crimes que cometeu e invocar lições de Santa Terezinha é capaz, depois de formar uma quadrilha com esposa, filhas e genros. Antes da delação, a Petrobras não era uma casa de negócios. Depois de mantido preso por meses pelo juiz Sérgio Moro para obrigar o meliante a abrir o bico, passou a atribuir os escândalos de corrupção na Petrobras à má gestão da empresa, como se ele não tivesse integrado a administração como diretor por 8 anos. Quando tudo se originou a partir de Lula ter sustado o processo de canibalização da Petrobras no governo FHC que queria privatizá-la, apostando na exploração de campos que fingiam não interessar aos tucanos e na revitalização da indústria naval, até se descobrir o pré-sal. Levando a cobiça de diretores como P. C. Costa e Barusco a tirar proveito de um cartel organizado e formado pelas empresas em troca de vantagens e superfaturamento nos contratos. Como é de praxe jogar bosta na Geni, culpou a classe política, não como sócia, e sim como mandante dos crimes de corrupção, enquanto Costa, posando de herói, dizia que seu sacrifício poderia servir para mudar o país. Acusou Eduardo Campos (20 milhões de reais para sua campanha) e Sérgio Guerra (10 milhões para esvaziar uma CPI sobre a Petrobras), ambos já falecidos, a campanha de Dilma financiada com dinheiro de propina intermediada pelo ex-ministro Palocci, afora dinheiro para os governadores Sérgio Cabral e Pezão. O santo homem concluiu que o maior foco da corrupção não veio dos diretores nem do cartel e sim da ingerência política. Bem instruído por seu advogado, só resta o juiz Sérgio Moro engolir tudo o que o canalha costuma inventar.
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