Se Collor não aprender a se controlar, entrará na fila do Zagalo. A fila do vai ter que engolir o caudal de denúncias da mídia, em função do dia em que o povo brasileiro pagou seu carma e o elegeu presidente do Brasil. Collor ainda não digeriu a humilhação do impeachment, em meio ao movimento estético-cultural dos caras- pintadas, deflagrado pelo irmão Pedro, que despertou a elite para o grave erro que cometera ao apoiar um homem-bomba. Nos subterrâneos da imprensa, o editaram, ungiram-no presidente e atearam fogo ao Collor em uniforme escolar. Enquanto, nos porões do Planalto, urdia com o saudoso PC Farias a criação da centopeia, com garras suficientes para se apossar de setores estratégicos e atuar como czar da economia. Suas vísceras não foram de todo autopsiadas porque o Supremo Tribunal Federal resolveu lhe dar um atestado de bons antecedentes, sendo lacrado o caixão. Junto com Sarney, forma uma bela dupla de mandatários medíocres.