A crise econômica mundial serviu para mostrar para onde o tão enaltecido mercado livre e a concorrência nos arrastam. À ganância e ao desejo de destruir seus competidores. A Sadia, com 60 mil funcionários e 6ª maior exportadora brasileira, fez de tudo para adquirir o controle da 11ª, a Perdigão, durante 2 anos. Por ter apostado em operações de câmbio no mercado futuro e aplicado em derivativos, malvada a carne que pregou uma peça na Sadia, acumulando prejuízos no mercado de alimentos, que está caindo de podre. Sendo um agronegócio e tendo como presidente um ex-ministro de Lula, pensou em fechar o buraco em que se meteu com uma transfusão de sangue no hospital BNDES. A saúde vai mal no Brasil, mas os milionários dos frigoríficos devem se virar com seus planos de saúde. Preocupamo-nos em condenar os sem-terra na invasão da fazenda de Daniel Dantas no Pará e nos calamos diante da desfaçatez de setores da classe empresarial ameaçarem o governo proletário de Lula com mais demissões, em troca de injeção de recursos em empresas falidas por má administração.
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