Perfil do médico italiano Pasquale Bacco, de 47 anos, um dos principais líderes do movimento antivacina contra a Covid na Itália, e que se arrependeu somente no final de 2021, depois de um jovem de 29 anos ter se contaminado e morrido, portando um celular contendo vídeos desse “doutor bolsonarista” pregando seus discursos negacionistas, tais como “há água de esgoto nas vacinas”, “os caixões de Bergamo estão todos vazios” (cidade marcada no início da pandemia por um cortejo de carros fúnebres, levando os caixões da maioria gritante da população idosa que não resistiu ao vírus), “ninguém morreu de Covid”. No princípio de tudo, mandava todos se abraçarem e beijarem, por julgar que só os velhos com comorbidades faleciam e não caber prender os jovens em casa. Defendia o tratamento precoce por ser uma doença perfeitamente tratável. Por ter estudado o HIV durante nove anos nos Estados Unidos, viu semelhanças nas enfermidades, aliás tal como o doutor Bolsonaro afirmou há pouco tempo, desconfiando da vacina, se ainda não foi descoberta a cura para o HIV. Bacco foi para o palco, onde se viu cercado de pessoas que realmente acreditavam na negação da ciência, que gostariam que as coisas continuassem a se manter como sempre foram, instrumentalizando o movimento para chegar a outros fins de conotação política (de extrema-direita), não sem uma certa violência. Pediram até para o doutor Bacco prosseguir no movimento e fingir que nada via de errado. Para somente, em 2022, confessar que os danos previstos com a vacinação não se confirmaram e quem ainda morre são os que não se vacinaram, na sua quase totalidade. Não sem antes protestar contra ter de se submeter a novas doses de reforço a cada três meses, havendo que encontrar outra solução. Nem parece que estudou para ser médico. O gado se espalha por toda parte a viver com a cabeça curvada, sempre a pastar do mesmo, e a regurgitar sobre a natureza humana.
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