Greve promovida pelos patrões (lockout) e não permitida por lei que impõe o desabastecimento em função da Petrobras reajustar os preços de combustíveis diariamente por motivo de seu presidente Parente (designado pelos senadores Aécio e Aloysio Nunes na cota do PSDB no governo Temer) entender que a empresa é regida pelas leis do mercado, e os brasileiros que se virem e se adaptem à situação criada pelo golpe, embora nela não tenham votado. Como se não bastasse o pré-sal ter sido entregue de graça para as petroleiras estrangeiras o explorarem, sem risco algum, e perdermos recursos já comprometidos com saúde e educação conforme a lei do senador Serra, que derrubou essa prioridade, em contrapartida ao ingresso de propina em suas contas bancárias na Suíça. Paralelamente, surge uma proposta de eleição indireta (de autoria dos golpistas Caiado e Anastasia), que se aproxima do plenário do Congresso para ser votada, no caso do presidente Temer ficar impedido a 7 meses do término de seu mandato (de ser processado por corrupção, por exemplo). Mas que já credencia o futuro Congresso a eleger outro presidente, exclusivamente dentre deputados e senadores, se o presidente eleito não corresponder às expectativas segundo um juízo formado por quem manda no país – os verdadeiros patrões. A banalização do mal aviltando o impeachment, pautado pelo casuísmo a partir do fracasso com Temer. Desrespeitando o voto e a escolha de um candidato afinado com a vontade popular. Se o povo votar num candidato que não presta, eles tiram, até para compensar a falta de atributos em não conseguir eleger um preposto de seus interesses (um Meirelles da vida). E assim vão se aproximando de um parlamentarismo à brasileira com o Congresso governando, para evitar a popularidade e a fama inerentes a notáveis vitórias conquistadas no plebiscito presidencial. Estariam livres, desse modo, de verdadeiras lideranças ofuscarem quadrilhas que querem se enquistar no poder. Esse é o plano nascido do golpe desferido contra Dilma, depois de 4 mandatos licitamente vencidos pelo PT.