Em casa de ferreiro, espeto de pau. O cheiro da derrota confirma a sabedoria do dito popular.
Maluf anuncia seu apoio e é indiciado por lavagem de dinheiro, o marqueteiro Duda é preso numa rinha de galos, não há botox que resista. Marta Suplicy adere à vitimologia e chora a perseguição sofrida pelo fato de ser mulher. A imprensa padece da síndrome de Nelson Rodrigues e bate, esquecendo-se de que Getúlio, Jango e Brizola apanharam mais e suscitaram uma ditadura militar de 25 anos. Ao preconceito de ter ganhado fama com o sobrenome do bom marido Suplicy, para depois largá-lo por um homem bonito e gostoso, enquanto prefeita, responde com arrogância à repórter quanto ao seu ar cansado e cabelos desalinhados: “e o seu?” – a tese do “cabelo bom”, qual é o pente que te penteia?
Pirulito que bate, bate. Pirulito que já bateu. Quem gosta de mim é ela, quem gosta dela sou eu.
O partido do Garotinho é useiro e vezeiro em aliciar as classes sociais de menor poder aquisitivo com o uso de programas sociais para angariar a simpatia – e o voto. Ao ver a derrota rondar seus candidatos, sobretudo em seu berço político, perderam a noção do limite. Vá lá que sejam restaurantes e farmácias populares, café da manhã nas estações de trem, mas casas a 1 real e kit escolar quase no fim no ano letivo? Com uma roupagem de esquerda, meteram os pés pelas mãos e perderam o pudor. Indesculpável em se tratando de crentes.
A dupla de garotinhos deixou o Estado do Rio de Janeiro em descompasso com a democracia ao macular o processo eleitoral, posto que é exigido dos milhares de carentes o título eleitoral para fazer jus ao benefício.
Aleluia para Rosinha, que incita a platéia comparando adversários ao demônio. Crê em sua missão de levar a palavra de Deus aos quatro cantos do mundo e de converter as pessoas sérias da política. O projeto da família saudável.