Numa incerta dada na Unidade Prisional da Polícia Militar do Rio de Janeiro, em Benfica, organizada pelo Ministério Público, Auditoria da Justiça Militar e Corregedoria da Polícia Militar, flagraram 12 aparelhos de ar-condicionado, 12 fornos micro-ondas, dois tablets, um notebook, uma antena de TV a cabo e cerveja a rodo. A perda das regalias em pleno Carnaval revoltou os policiais militares presos, que partiram para o motim, arremessando cadeiras na brigada e escolhendo, dentre eles, dois colegas policiais presos como reféns, a exemplo do que fazem seus iguais em penitenciárias. Foi necessário acionar o Batalhão de Choque para concluir a vistoria e prender de novo os marginais que já andaram fardados nas ruas do Rio de Janeiro. É de perder as esperanças com o grupamento da Polícia Militar, resquício da ditadura que os transformou em profissionais do crime. O termo choque de gestão é o mais apropriado para aplicar na instituição e extingui-la ou adaptá-la aos novos tempos da democracia, padrão FIFA.
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