O que a mídia não dá destaque em primeira página para proteger o Serra e os tucanos. Como candidato a prefeito de São Paulo, Serra fez um discurso em defesa da ética depois que o livro “A Privataria Tucana” (ignorado pela mídia) demoliu com sua honestidade. Serra anunciou o apoio à sua chapa, já com DEM, Kassab (PSD) e os verdes do Gabeira, do nada mais nada menos PR do Alfredo Nascimento, ministro dos Transportes de Dilma, obrigado a sair com o rabo entre as pernas debaixo de denúncias de corrupção divulgadas pela Veja, graças ao seu informante Cachoeira – quem com Cachoeira vai, com Cachoeira vem. Serra, assim, roubou uma parcela da bancada governamental de Dilma, tão criticada pela cruzada anticorrupção, graças a uma retaliação do partido de Garotinho por não ter conseguido outra boquinha no lugar do ministério perdido. Serra estava era de olho no tempo de TV do PR no horário eleitoral, graças a uma bancada de puxadores de votos do naipe de Tiririca. Serra estará na boa companhia de Valdemar Costa Neto, secretário-geral do PR e réu do mensalão. Mas esclarece que faz aliança com agremiações políticas e não com pessoas, mesmo sendo corruptos que mandam e desmandam no partido. O caso é que, se for para apoiar Serra, serve qualquer coisa tal como Índio da Costa, seu vice na chapa derrotada pela Dilma, cujo Banco Cruzeiro do Sul, de propriedade da família indígena, foi pego na mão grande com o rombo de R$ 1, 3 bilhão, sendo submetido à intervenção do Banco Central, se a fraude é o pai da criança. A origem do Índio é a do ex-PFL, hoje DEM, eternos aliados de Serra e que compõem sua bancada para governar, por onde já passaram Arruda (quase vice de Serra) e Demóstenes (futuro vice), encalacrados até o pescoço com a Justiça e que já deveriam estar presos. Por que preservar a imagem de bom-mocismo no PSDB, que vem desde o professor FHC? Por que a mídia cultua essa leniência para com os tucanos? Quando o próprio mensalão originou-se nas terras de Aécio Neves, irrigado pelo xixi amigo do senador tucano, Eduardo Azeredo.