A China não quer que Obama se encontre e converse com Dalai Lama, o maior líder espiritual do planeta. A China não quer que os EUA imponham sanções ao Irã e o impeçam de prosseguir com a fabricação da bomba atômica, em razão de pesados investimentos em petróleo e gás que possui no país xiita. A China censura o Google. A China tira dissidentes de circulação durante anos, prendendo professores universitários e escritores, por incitarem à subversão ao poder do Estado. “Ninguém deve esperar que a China engula o fruto amargo que afete os seus interesses”, palavras de Deng Xiao-ping ao introduzir as reformas capitalistas na China comunista. O capitalismo chinês é tão imperialista, dogmático, censor, rancoroso e assustador quanto o era o comunismo de Mao Tsé-tung. Em contraste chocante com a China mística, que cultuava o budismo, o taoísmo, o zen, as artes finas, a mentora da filosofia oriental. Perfeitamente coadunada com o espírito de Dalai Lama, que a China do século XXI tenta, por todas as maneiras, expurgar. Se pudesse, o bania da face da Terra.
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