O que ninguém aguenta mais em Chávez não são os recentes cortes de energia e racionamento de água. Nem a brusca desvalorização da moeda, que o obrigou a mandar soldados vigiarem a remarcação de preços em supermercados. Tampouco a queda brusca no preço do petróleo, que retraiu a economia, dificultou o enriquecimento de seus apaniguados e secou a fonte para convencer o eleitor de seu patriotismo. Afora nacionalizações indiscriminadas em caráter de punição por não se alinharem com o perfil do caudilho. Onde nós estamos para cassar canais de TV, inclusive a cabo, por não transmitirem discursos do presidente que duram de 3 a 6 horas? – se o mundo ainda não acabou! Isso é um suplício para quem prefere novelas num país chegado a dramalhão mexicano. Já pensou aqui interromperem a transmissão do Big Brother? Dava tiro na certa! Ficou fora de moda conscientizar pela TV. Na famigerada pretensão de dizer para o povo o que ele precisa ouvir. Chávez sofre de alergia a vozes dissidentes.
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