As afinidades tiveram um fim, não pensamos mais igual. Seguiram caminhos diferentes. Divergências se transformaram em abismo. Faltou tolerância. As coisas mudam. Pensei que ela fosse mais maleável. Esse não foi o homem que eu conheci. Eu quero um irmão para me abrir e não para terçar armas. Já basta a competição na arena das ruas. Eu quero um irmão para me sentir em casa e não para lhe dizer umas verdades. Eu quero um irmão, mas não quero ser tutor nem seu preceptor. Eu quero uma irmã que desmistifique que amizade entre homem e mulher não existe, sempre acaba em sexo. Senão pode virar amor e o ciúme e a possessividade deixarem a amizade em segundo plano. Eu quero um irmão que seja meu camaradinha, como nos tempos de guri. Um irmão que não se afaste por motivo fútil. A decepção será completa, se o irmão outrora querido evitar o olho no olho e adiar a aproximação para o Plano Espiritual.