Quem deseja mal à cultura, à expansão do conhecimento, ao alargamento dos horizontes, à visão multilateral sob a alegação de que a arte é de esquerda e comunista e, portanto, merecendo que se combata sem tréguas, só demonstra como é despreparado para mudanças sociais reveladas pelas artes, deixando antever como sofrerá hoje, amanhã e no futuro, seja onde estiver, por incorrer na baixeza de discriminar e de não ser portador de nenhuma capacitação intelectual para afirmar que o documentário “Bixa Travesty”, dirigido por Kiko Goifman e Claudia Priscilla, estrelado por Linn da Quebrada, premiado nos Festivais de Brasília, de Berlim e de Paris, é mais do que sofrível. O mais novo e desqualificado integrante do bando do Bolsonaro a ser contra a cultura é o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, que está desmantelando a estatal, preparando-a para vendê-la e empobrecer ainda mais o país. Jurou fazer mais, como não mais patrocinar filmes deste gênero, quando não o financiou – mentindo. Irá redirecionar “seus patrocínios” para filmes infantis. Mal se apercebendo que a criança veio para um mundo que tenta negar e que nem todas desfrutam de seu universo equivocado e corrompido por valores significativos de alma pequena, tacanha e velhaca, próprios de quem aceita ser instrumento de um sociopata. Se não for da mesma laia.
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