Os advogados na ordem do dia. Um dos mais famosos do país, Tosto foi preso pela Polícia Federal por levar 4% de comissão para ajudar a liberar recursos superfaturados do BNDES – conselheiro que era – para prefeituras e empresas privadas. Integrava uma quadrilha que lavava o dinheiro em prostíbulo famoso em São Paulo, criado com esse fim e capital. Em 2006, Tosto deu plantão na PF para tirar Maluf da carceragem, sob a acusação de formação de quadrilha e corrupção passiva no superfaturamento de obras, quando prefeito, além de defender Edemar Cid, do Banco Santos, por gestão fraudulenta. Escreveu o livro “O processo de Tiradentes”, no qual denuncia excessos da Corte na execução do mártir. De 1792 para cá, Tosto mudou muito e pensou que estivesse montado na Corte de Brasília, em processo enriquecedor com a cultura malufista e com a coleção de arte de Edemar, que encobria o rombo do banco.