Não é uma comédia como no trailer transparecia. Mas as blagues trazem no seu bojo coisas sérias, de princípio dissimuladas pela escolha do nome do bebê. Mas se a gozação ultrapassa determinados limites, que ninguém sabe quais são, traz a ofensa no seu conteúdo, sob o pretexto de se dar nomes a filhos. Abrindo as portas para se falar sério como nunca antes se pôde. Soltando verdades engasgadas. Mas sem perder o humor. Até a hora em que se instaura a completa desarmonia. Dá vontade de bater em retirada. Pois qualquer casamento acaba, se não houver tolerância. Se não fora o final surpreendente, onde cada um passará a observar o outro com um olhar diferente. O filme todo regido pela deliciosa verborragia francesa, em ambiente teatral, ilustrado por diálogos rápidos, densos e inteligentes. Como é bom o meu francês!