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QUAL ERA MINHA OPÇÃO?

O eleitor do tipo Ney Matogrosso, que sempre votava no Lula e, com os escândalos dos chamados mensalão e petrolão, se desencantou com a roubalheira julgada por nossos tribunais, e que votou nulo em 2018 para presidente. “Qual era a minha opção?”, a pergunta que serviu de álibi para os eleitores do tipo Ney Matogrosso que não quiseram votar em Haddad, nem no Bolsonaro incompetente e falso. Santa ignorância! Votar nulo, em branco ou ter se ausentado da pugna é sempre voto em favor do candidato que ganhou pelo fato do eleitor não ter feito questão de registrar seu voto no opositor de Bolsonaro e assim propiciado a vitória do ditador despreparado e desonesto. Já os notórios antipetistas que votaram no pouco inteligente Bolsonaro também alegam “Qual era a minha opção?”, procurando lavar as mãos com o retrocesso civilizacional que impõe ao país. Nenhum deles carrega culpa, nem estão arrependidos com o destino que reservaram ao Brasil de acordo com sua parcela de responsabilidade. Até quando irão repetir: “Qual era a minha opção?”.

Antonio Carlos Gaio:
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