Precisa-se de um arqueólogo para decifrar o que se passa na cabeça do paulistano. A sofisticada Marta ganhar na periferia, junto aos eleitores com menos de 4 anos de escolaridade, onde só tem torcedor corintiano? Seu pior desempenho dentre os eleitores com mais alto nível de instrução, nas classes média e alta? Donde se chega à conclusão de que tem mais rico do que pobre em São Paulo e que a condenam por ter se separado desse homem bom e justo que é Suplicy, com idéia fixa no “relaxa e goza”: a sexóloga é nota 10 na prática do esporte do amor. E, volta e meia, o paulistano renova seu amor pelo perfil de Maluf, outrora Adhemar de Barros, hoje Kassab. Oriundo das bandas do antigo PFL, extinto por ser a expressão do atraso político e moral, cujas maiores figuras serão banidas do seu palanque e programa eleitoral gratuito, por não trazerem o menor benefício à sua imagem. O antiquário do DEM coleciona Bornhausen, César Maia, Agripino, Marco Maciel, ACM em penca. Qualquer um serve para derrotar o PT. Foi assim que Severino chegou à presidência da Câmara dos Deputados.
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