Enquanto o ditador sírio enlouquece, à semelhança de Kadafi, e prossegue matando o seu próprio povo, a Bélgica esperou 535 dias para ter um novo primeiro-ministro, que fala fluentemente francês, italiano e inglês, mas que se expressa pior do que os imigrantes locais no flamengo (dialeto holandês) – o idioma de 60% da população e a primeira língua da Bélgica. Bashar é o Chefe Supremo das Forças Armadas sírias, mas nega partir de si qualquer ordem para trucidar a população ou agir brutalmente, pois não se considera dono da Síria – a mentira inserida na esquizofrenia latente. Di Rupo é o primeiro dirigente declaradamente gay de um país da União Europeia, além de ateu e socialista, num rincão tradicionalmente de direita e conservador. Nasceu belga em 1951 de imigrantes sem-teto italianos. Seu pai morreu quando ele tinha um ano, deixando 6 filhos, 3 dos quais criados num orfanato. Enquanto Bashar foi se formar oftalmologista em Londres para não enxergar nada. O rico e privilegiado sírio, que sucedeu ao pai na ditadura, em oposição ao paupérrimo ítalo-belga que viria a se tornar um líder de consenso numa democracia de respeito.
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