O Senado desvirtuou-se para uma batalha campal de acusações e denúncias cuja luz no final do túnel não se enxerga. Em sequência ao neto do Sarney que agenciava empréstimos consignados na folha de servidores da Casa e ao diretor-geral Agaciel Maia oferecer dinheiro a fundo perdido para senadores, Virgílio acusou Sarney, Renan e Gim de formarem um bando em conjugação com Agaciel, para municiá-los com falsetas de senadores. Na conta de Virgílio, um funcionário fantasma assumido. Ofensa à sua mãe, que pretendeu se ressarcir de 700 mil reais como paciente de Alzheimer e pensionista do seu pai, que também foi senador. E o insulto maior: Agaciel ter coberto seu cartão de crédito no vermelho em Paris, sendo o último a saber. Revidou com 19 denúncias contra Sarney para patentear que não tem mais a mínima condição moral de ser chamado de presidente do que quer que seja. Sarney tem moral e vigor para enfrentar o desafio de Virgílio, de peito aberto? Tem sabedoria ou esperteza para encarar o ex-escudeiro de FHC?
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