Será que vocês não enxergaram que a vitória de Bolsonaro sobre os petistas, na qual ele se elegeu presidente do Brasil, nada lhe serviu? A não ser para encher seus bolsos com o cartão corporativo, participação na venda de cloroquina e vermífugos e rachadinhas sob a gestão do Queiroz. Se surgiu logo uma pandemia inédita no planeta e foi obrigado a fazer o que mais detesta. Ter de cuidar da saúde da população, quando é muito mais chegado a torturas (na ditadura) e execuções (milicianos gorjeiam à sua volta). Demonstrando sua faceta horrenda de genocida e pouco se importar com os cerca de 9 milhões e 400 mil infectados e 230 mil mortos, quando reduziu a pandemia a uma gripe, não se interessou em prover o país de vacinas e considerou a falta de respiração dos contaminados como um problema que não lhe pertence – inferno que perseguirá sua trajetória. Com tanto governo petista a dar com o pau, Deus foi escolher justamente a sua gestão para tamanho morticínio, ele que é considerado religioso ao extremo pelos pastores. Não foi à toa que Deus assim decidiu, já que Bolsonaro estimula a população a andar armada, põe fogo em florestas através de seu ministro ambiental e capanga, instiga seus amigos mineradores a invadir terras indígenas e livra de culpa militares e policiais fardados ou não quando assassinam quem ousar se meter à sua frente ou desrespeitar sua patente. Queria nadar em berço esplêndido fazendo um governo para encher os olhos da elite e dos poderosos, de tão pequeno e vulgar que sempre foi, desde os tempos de tenente expulso do Exército. Pensa que presidir a nação é um golpe atrás do outro em cima de otários, em vista do gado que se formou atrás do seu rabo quando o elegeu. Se bem que o Congresso ele já conhecia de cor em seus 28 anos de vagabundagem como deputado e sabia que era um antro fácil de ser comprado com dinheiro público para evitar impeachment. Mas esperava encontrar mais maré mansa para ele que nunca fez nada na vida. O lunático ainda julga poder dobrar o Supremo Tribunal Federal se vier a se reeleger. Seu legado abjeto está garantido com seus filhos parlamentares eleitos e que não lhe dão despesa, tendo todos enriquecido às custas de mamar nas tetas do Poder Público. Facilitados por não se interessarem em comer bem, se vestir com bom gosto, viajar ao exterior, proporcionar grandes festas ou mesmo ler e sequer estudar. Prazer maior do Bolsonaro é só curtir piadas homofóbicas ou reduzir a mulher a piranha. Rezar, somente quando lhe for conveniente. Sua maior birra é gastar dinheiro com Educação e Saúde. Se lhe convém manter o eleitor burro e enterrar quem não tem físico de atleta para diminuir o déficit da Previdência. Destino a ser acompanhado e estudado para se observar que lição daí possa ser extraída. Pessoal ou macro.