QUEDA DE DILMA NAS PESQUISAS REACENDE AS ESPERANÇAS DA MÍDIA E DOS ANTILULISTAS
Dilma caiu oito pontos na pesquisa da Folha de São Paulo para se eleger presidente somente no ano que vem. Se o dólar, quando estava cotado a R$ 1,60, não correspondia à realidade de nossa economia, com tantos turistas buscando sua felicidade suprema no exterior, imagina a Dilma ter o seu governo aprovado em níveis superiores ao seu mentor Lula? Se for para animar a mídia que está desempregando jornalistas, emagrecendo suas edições, suprimindo cadernos, que prossiga em seu diagnóstico que o Brasil está por ruir com seu modelo falido apoiado no Bolsa Família. Se for para animar Aécio Neves com mais quatro pontos na pesquisa, para ele prometer tolerância zero com a inflação, cortando substancialmente gastos públicos que subsidiem programas eleitoreiros de assistência social, que prossiga em sua leitura do Brasil mais voltada para o empresário do que para o povo. Se for para animar Marina, abraçada à herdeira do Banco Itaú, que prossiga para nos explicar a relação promíscua entre os implacáveis juros com a sustentabilidade. Se for para animar os antilulistas, pensando que o Brasil não tinha mais jeito, que prossigam sonhando em acabar com a raça do PT e voltar a tudo que era antes: ao ideário tucano de privatizações, à caça aos corruptos inspirados em Collor ou à ideologia da ditadura militar, torturando os inimigos do País?