Se a tendência no mundo desenvolvido e tecnológico de hoje já era pela individualização, a opção pela solteirice ou livre de compromisso cresce a olhos vistos. As pessoas veem cada vez mais distantes metas tradicionais como casar e ter filhos. Para quê? Para que arrumar confusão? Ainda mais que houve-se por bem esvaziar o contato social outrora intenso, não se frequentando a família com muita habitualidade ou mesmo indo à missa dos domingos, por deixar de se acreditar e não conseguir colocar nada no lugar. A ênfase atual é a autorrealização, ocupando-se o tempo com realizações profissionais e pessoais, nas quais as mulheres se incorporaram de corpo e alma a um universo já habitado por homens predominantemente egoístas. O resultado? Relações afetivas que se tornaram competitivas ao invés de complementares, repercutindo em mais desencontros do que uniões. O amor não tem sido suficiente para superar a intolerância.