Os 80 anos de FHC decantados em verso e prosa pela mídia, procurando explorar a grosseria de Lula em não se juntar aos decanos da imprensa nas homenagens ao “Príncipe”. Seguidos da morte de Itamar Franco, a quem a mídia não perdoava como presidente, identificando-o como paspalhão, desastrado, nacionalista ultrapassado e apologista do “se meu Fusca falasse”. Ainda insepulto, os mesmos tucanos que tentaram enlameá-lo fizeram discurso enaltecendo sua dignidade e honestidade. Lembrando a mídia norte-americana que, em nenhum momento, duvidou da palavra da camareira oriunda da Guiné, mesmo não dando as caras. Logo eles que não são simpáticos a imigrantes, ainda mais da África, mostrando-se otários diante da golpista e deixando a afamada justiça americana numa saia justa: cabe processar o predador francês, chefão do FMI, por haver estuprado uma prostituta? Quando o mais importante é descobrir quem está por trás do complô para abalar as instituições francesas e favorecer a reeleição de Sarkosy. A camareira virou a peça menos importante da armação. A democracia nos EUA possui isenção para apurar o atentado à França? O que tem por trás desse amor tão desusado da mídia por FHC, independente de suas preferências? Costumam ser tão implacáveis com escândalos de toda ordem e com qualquer governo! Não deram o menor destaque ao exame de DNA recém-realizado no filho de FHC, fruto de uma relação paralela lá pelos idos de 1993, a pedido dos filhos de dona Rute, que comprovou não ser filho dele depois que o suposto pai o havia perfilhado. Era filho de quem, então? Com que propósito abafar que FHC foi traído nas bases?