Assim respondeu um intelectual português de mão cheia, com o humor típico de um Saramago, que optou por sair com mulheres periguetes cansado de perder madrugadas sem-fim com altos papos que não saciavam sua sexualidade animal, tosca, mal elaborada, típica de um retardado limitado a seus parcos recursos mentais. É a célebre apologia de pensar com a cabeça do pau para ser feliz no amor. Uma mensagem subliminar de que pensar demais gera câncer. É preciso encontrar uma válvula de escape. Mesmo que isso contrarie e ofenda todos os seus padrões meticulosamente construídos ao longo da vida. Posto que os que criticam os homens de saber não concebem que, para eles, sexo é comida dos deuses, para se comer de joelhos e onde se encontra o mais puro amor. Inteligência não combinaria com a truculência do sexo praticado amiúde e com fartura.
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