Para muitos, o Natal se transformou numa trégua em família. Ou numa chance de rever parentes cujas ligações se encontram abaladas, senão, a caminho do fim. A troca de presentes não ameniza o fardo, porque você o mira, de cima a baixo, para concluir que é inadequado, ordinário ou inútil. As rabanadas e o peru de Natal se encarregam de preencher o buraco de sua existência na família. De cara emburrada, promete que irá dançar em outro salão no Natal de 2008.
De que adianta, se família é tudo igual? Se não for, é um grupo de renegados que se juntou para conferir à árvore de Natal outro símbolo, por necessitarmos renovar nossas fantasias, senão, ficamos de mau humor.
Mas é ingrato competir com o menino Jesus, a árvore de Natal, os presentes personalizados e os abraços. Quem não precisa do abraço fraterno?
Não adianta negares, pois, mais adiante, o necessitarás e, na falta, se congratulará com o primeiro que aparecer.
Não desdenhe, portanto, coragem e Feliz Natal em 2007!
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