Para que a CPI do Cartão Corporativo não desse em nada, foi montado um sistema de informações para nivelar o governo FHC com o de Lula, em matéria de farra com os gastos secretos do Planalto – a pena de talião. Falta o Zé Aparecido, da Casa Civil de Dilma, explicar por que vazou. Por se considerar tratado como lixo por seus superiores e, no arranca-rabo, rodado a baiana para uma vingança a caráter? Ou por ser fruto da herança maldita de Zé Dirceu, quando todo-poderoso na Casa Civil, enciumado com o prestígio de Dilma presidente? – o ciúme está na moda para fuzilar desafetos. Quando esse lugar, de direito, pertencia ao Zé, se não fora a cassação motivada pela antipatia que desperta. Quem mandou Lula não tirar o disco da vitrola e reclamar tanto da herança maldita do FHC? O dossiê foi entregue ao Álvaro Dias, cujo PSDB não é o mesmo do FHC. O limpo e perfumado senador preferiu os holofotes da fama de contrabandear o fogo amigo, do que se incomodar com a exibição das partes íntimas dos gastos sigilosos de FHC e família.