David Zylbersztajn foi genro de FHC e presidente da Agência Nacional do Petróleo, mas continua a defender os interesses e os benefícios da política de seu governo, de conceder áreas para exploração de petróleo a grupos estrangeiros no lugar da Petrobras se apropriar das megarreservas do petro-sal e partilhar uma merreca com os companheiros do capital estrangeiro. Fórmula essa atrasada, típica de países com regime autoritário e baixo índice de desenvolvimento humano, como Angola, Nigéria, Líbia, Argélia e Egito. Se ainda não fizeram nem os cálculos quanto custa extrair a 300 km da costa e qual o ganho real. A Petrobras só se desenvolveu tecnologicamente e descobriu petróleo em grandes profundidades graças à salutar convivência com a inteligência do Primeiro Mundo no regime de concessão. As eleições vêm aí e quanto mais a oposição demorar a discutir o assunto no Congresso, trancando a pauta de uma nova estatal por surgir, crescerá a suspeita de que a oposição quer entregar tudo de bandeja e trair a bandeira brasileira. Apenas para não dar de graça o palanque do petro-sal para Dilma. Foi um golpe de mestre do governo Lula, que desmanchou o topete de Álvaro Dias e feriu de morte a CPI da Petrobras.