Não tem nem 15 anos, a contabilidade dos bicheiros se fazia em cadernos baratos com garranchos de analfabetos e iniciais dos vendidos. Hoje, o HD do computador e pen drive elevou o nível de mafiosos, cujo nirvana é acumular relógios de ouro Rolex em cofres. Listam nomes, um histórico do apito que o corrupto toca e valores das propinas mensais, além de fotos tiradas no quartel-general do bando, ou importadas diretamente do sistema de identificação da Polícia. Todo marginal adora se exibir, caíram no conto do vigário com altas tecnologias: “Sorria, v. entrou para o mundo do crime!”.
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