O Estado Islâmico significa um perigo colossal para a sobrevivência do planeta e não representa a tradição islâmica que vem desde Maomé. A julgar pelo rastro de destruição deixado em Qayyarah e aldeias próximas, numa última tentativa de defender seu território no Iraque. Os jihadistas explodiram 25 poços de petróleo e por 9 meses uma densa fumaça despejou fuligem na pele de seus moradores. O impacto ambiental causado pelo Estado Islâmico pode ser definitivo, um legado tóxico que inclui a morte do gado em larga escala, campos agrícolas que não mais produzem, além de problemas respiratórios crônicos em crianças e idosos. Mais de dois milhões de barris de petróleo foram queimados ou derramados com grande parte tendo penetrado nas águas subterrâneas nas imediações do Rio Tigre, que abastece milhões de iraquianos. Também incendiaram uma usina de enxofre liberando 35 mil toneladas da substância no ar, cujos piores efeitos ainda nem apareceram. Lembrando o prejuízo ambiental causado ao Kuwait por Saddam Hussein em 1991, quando tocou fogo nas reservas de petróleo, mas não atingiu áreas populosas como o Estado Islâmico o fez intencionalmente, provocando erupções cutâneas, forte bronquite, coração permanentemente comprometido por inalar fumaça e aumentar o volume dos pulmões, a morte por sufocamento. O desastre ambiental usado como arma de guerra.