Fiquei fora de combate (de escrever matérias de jornal e crônicas) por mais de mês, só retornando às lides nessa semana que se despede. Pude assistir às Olimpíadas 2020 na TV, mas não habilitado a escrever sobre o sempre vibrante atletismo. A garfada do Japão nas notas do excelente surfista Gabriel Medina, muito embora o ouro tenha ficado com Ítalo Ferreira. A nova medalha de ouro no futebol. A tristeza no vôlei masculino e feminino. O ouro da Ana Marcela na maratona aquática e a prata da Rayssa Leal, a fadinha, no skate. O ouro e a prata de Rebeca Andrade na ginástica feminina, no salto e no individual geral. Isaquias Queiroz, ouro na canoagem. Igualmente, Hebert Conceição, no boxe (peso médio). Martine Grael e Kahena Kunze, na vela, puseram as mãos no ouro, de novo. Muito melhor o contato com a velha Grécia através das Olimpíadas do que viver em tempos trevosos e da Idade Média impostos por Bolsonaro, sempre com azia e incontinência fecal ao se expressar. Talvez por isso, desde junho, surtos de pressão e desconforto no coração, para de repente ofegar, me assustavam e me atormentavam, sem que houvesse um diagnóstico preciso. Em sequência à angina instável que sofri em março/21, quando dois stent foram implantados e, no cateterismo realizado e não detectada, na continuação da coronária direita onde foi colocado um deles, uma lesão grave de obstrução de 90%. Somente agora foi descoberta no cateterismo da última sexta-feira treze (13 de agosto), orientado pela Dra. Jacqueline Sampaio com ultrassom intravascular, e que exigiu mais um stent. A recomendação é apertar o passo, andando na rua, para verificar se os sintomas de infarto voltam, porque ainda há uma lesão na coronária esquerda que pode ocasionar a possibilidade de uma nova angioplastia, salvo se a medicação não resolver antes. Quer maior sensação de terror que essa? Além da assombração à cabeça do país que, a todo instante, nos intranquiliza. Menos mal que os sintomas descritos acima não voltaram a se manifestar.
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