remoendo pensamentos
cato os remendos
dos ventos
que passaram por mim
que não têm remédio
nem fim
e sempre me deixam assim: insone
o que me consome tem nome e sobrenome
e precisa de poesia
ela me sacia quando tudo mais vicia
me desperta e me canta cantigas de ninar
terapia e cura:
ela é o meu lugar