O pior dos mundos para Serra seria perder a eleição para a claudicante Dilma (no idioma de FHC), virar freguês do PT, em nível Brasil, e ainda ter de pôr a faixa no seu desafeto Alckmin, mais uma vez condutor do destino dos paulistas – que adoram optar por candidatos sem sex appeal. Se FHC clama por dar um basta no continuísmo lulista para o bem da democracia, o que não dizer do continuísmo tucano na Pauliceia desvairada? Até quando Serra irá claudicar na dúvida em disputar a mais tranquila das reeleições para governador de São Paulo, ficando a cargo de Aécio a espinhosa missão de enfrentar Dilma e seu cabo eleitoral Luiz Inácio da Silva, “o Cara”? Contudo, se trocar o duvidoso pelo certo, pesará sobre suas costas a traição do Estado paulista que tão dignamente representa, bem como não levar a sério os interesses do conservadorismo, incomodado com a mobilidade social e a elevação do nível de cidadania, em consequência. Deixando Aécio numa bananosa para explicar que não vai para o sacrifício ou segunda opção na disputa com a candidata de Lula. Com a obrigação de vencer a eleição e sepultar a covardia de Serra.