Roberto Carlos cobriu Aécio Neves de elogios no Sambódromo, prometendo votar no mineiro em 2014. Roberto Carlos nunca se comprometeu com política. A Jovem Guarda nunca foi voz contrária à ditadura. Liberdade (no seu direito) ainda que tardia. Já queria ter votado no Aécio em 2010, mas o Serra não permitiu. Como acabamos de eleger Dilma, é notório que Roberto Carlos não quer ver Lula nem pintado em 2014. Com o seu prestígio, é melhor Roberto avisar FHC que o desejo do Rei é uma ordem. Vem aí mais uma paulistada com FHC organizando um quadrunvirato composto do próprio, Serra, Alckmin e Aécio, pairando acima do PSDB, e decidindo democraticamente o que é melhor para o Brasil. Três paulistas contra um carioca mineiro, a título de encerrar a guerra sobre sigilo fiscal quebrado entre Aécio e Serra.