Ronaldinho Gaúcho se consagra como mercenário depois de seu irmão, empresário e frustrado jogador de futebol, ter incentivado um leilão no Copacabana Palace para ver quem oferecia mais por aquele que já foi o melhor do mundo por 2 vezes pelo Barcelona e pentacampeão do mundo. Obrigando Grêmio, Flamengo e Palmeiras a dobrar e redobrar a oferta, ficando bem claro agora por que ele perdeu 70% de seu futebol genial. Por amor ao dindin. Preferiu jogar muito menos e não se submeter aos rigores da fama, para se preservar muito mais e arrancar o máximo de dinheiro de clubes milionários enquanto estiver na crista da onda. Acabando por esquecer sabe-se lá onde o futebol que já foi comparado ao de Pelé e Maradona. Embora o que sobrou de talento seja mais do que suficiente para lutar por títulos no Brasil, haja vista o tanto que Ronaldo Gordo joga com aquela pança. Contudo, foi aprontar logo no estado onde nasceu e no seu clube de origem e formação, de fama reconhecida por não aturar bundão – o Grêmio Porto Alegrense jamais perdoará o traíra. Por sua vez, os colorados nunca se cansarão de usá-lo como bucha de canhão contra os gremistas otários que comemoraram antecipadamente a contratação, quando deveriam conhecer o caráter do irmão do Ronaldinho de outros carnavais. O maior espetáculo de Ronaldinho Gaúcho está reservado para o Rio de Janeiro no Carnaval, no Sambódromo, nas noites cariocas, nas praias, nos pagodes, nas mulheres que se colocarão à sua disposição. Quanto ao seu desempenho nos gramados, Ronaldinho será uma grande novela por acompanhar. O fenômeno da mídia.