Não possui raízes históricas de que tenha existido portanto, não rumou para o céu ao encontro de Deus. Veio de lá e se transformou no mito do guerreiro viril e corajoso, ao lado dos que precisam de seu suporte. Notabilizou-se na época das Cruzadas como o símbolo do cavaleiro medieval espetando o dragão – a personificação do mal. É o santo padroeiro de Portugal, Inglaterra, Grécia, Sérvia, Canadá, vive na fé e na imaginação de romanos, celtas, germânicos, moscovitas e africanos. Só no Brasil é identificado na Lua, graças à Bahia que o associa a Oxossi. O fato de sermos um país santeiro nos faz devagar se vai ao longe, por enxergarmos melhor? Somos fadados a acreditar em lendas cujo apelo à nossa sensibilidade ultrapassa a crueza de fatos verdadeiros, por ficarem retidas na fé.
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