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SÃO PAULO SE ENCAMINHA PARA CRIAR UM NOVO MONSTRO À SEMELHANÇA DE BOLSONARO

A cidade de São Paulo não merece ficar à mercê do bolsonarismo pois significaria render-se à ignorância e ao barbarismo no estado mais instruído do país, onde o nível cultural e inerente esclarecimento deveriam prevalecer em suas decisões políticas. Sai a influência de Bolsonaro no provincianismo paulistano e ameaça entrar Marçal. Se um bolsonaro já era demais, dois é aberração. Mais uma traição à vista de Bolsonaro. Ricardo Nunes prestes a ser escanteado, jogado às traças, alvo de uma debandada pelo gado verde-amarelo rumo à candidatura de Pablo Marçal a prefeito de São Paulo. Bolsonaro já convocou “qualquer candidato” a subir no carro de som do ato organizado para o 7 de Setembro em favor de anistia para os golpistas ou cessar sua inelegibilidade, anunciada pela voz de traíra do pastor Malafaia. Nunes logo acusou o golpe ao afirmar que Bolsonaro tem palavra e manterá os compromissos com sua chapa, que inclui também o governador Tarcísio, atrelando a imagem de Marçal ao PCC, a facção criminosa de maior ressonância no Brasil. Se a candidatura Nunes se esvaziar pela adesão dos paulistanos ao desqualificado e desclassificado Bolsonaro 2 (Marçal), Bolsonaro 1 irá trair o apagado Nunes e se aliar ao seu discípulo, antes que ele o traia. No objetivo de ter a cidade de São Paulo nas mãos de bolsonaristas. Quando chegar a hora certa, um apaga o outro, se vivemos em terra de milicianos eleitos. Ou então se abraçam para dividirem o butim de uma das maiores cidades do mundo graças ao intelecto privilegiado de seu cidadão, maior de idade capaz de decidir o destino de sua megalópole, com uma visão do futuro sem paralelo se comparado ao restante do país e na precisão de seu voto, o mais famoso chamado de Cacareco.

Antonio Carlos Gaio:
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