São Paulo não tem limites para escolher seus prefeitos, governadores e presidentes. Faz sempre a escolha pelo pior, leva na cabeça e não quer aprender com o seu reacionarismo que circula no sangue. Os paulistas vêm piorando com o tempo a partir da escolha de Bolsonaro. Detonaram os tucanos e elegeram o Tarcísio, o preposto do Bolsonaro. Superaram, em matéria de pensamento rasteiro e mediocridade, os americanos seguidores do Trump. Nem parece o estado ou a cidade mais instruída do país, nem mesmo a força motriz da nação, medida pela economia. Agora é o tal do Marçal que sobe nas pesquisas para prefeito dos paulistanos. Sem direito a horário de propaganda eleitoral na TV e vinculado a um partido sem representação no Congresso. Influenciador e milionário oriundo de golpes e fake news sustentados pela tecnologia atual, intitulando-se candidato antissistema, outrora domínio da esquerda ou de movimentos de paz e amor. Parece que o Brasil anda à caça de bandidos oportunistas para colocar no poder, engajados no desmantelamento das instituições democráticas, esperando um dia chegar a sua vez, a justificar a fama do brasileiro esperto, outrora malandro. Se a elite dominante não brinca em serviço, pois é capaz de se associar a qualquer gênero de miliciano que pretenda ser ditador no Brasil, a dizer amém às emendas PIX e endossar qualquer arranjo que tiver de ser feito com os pastores. Uma elite sem rosto, com dinheiro suficiente para desfigurar o Brasil brasileiro.