Não há mais no vocabulário expressões que definam um presidente que comete crimes diariamente e ninguém conseguir fazer nada contra esse monstro. Não há como ser preso pelo Poder Judiciário, ser objeto de impeachment pelo Congresso ou ser tirado do poder pelos militares. Na sua maioria, todos estão ou foram comprados, se venderam barato como os militares ou a bom preço pelos parlamentares. Bolsonaro, nessa hora, é considerado inteligente e esperto pois, a cada crime sem punição, ele se fortalece. Uma bela estratégia se um dia não for levado ao apedrejamento moral pela opinião pública ou redes sociais, sentenciado pelo genocídio ao correr da pandemia. Pois passeia por todo lugar sem máscara e fomenta aglomeração, oferecendo migalhas de seu poder discricionário a seu rebanho, para que continuem a piar. Mente desavergonhadamente (“não precisa ser tão inteligente assim, basta ter caráter para reconhecer que fiz tudo ao meu alcance na pandemia”) e mata cada vez mais ao não se interessar pelo ser humano, sonegando recursos para o combate à epidemia, sabotando a vacinação e não se importando com o desaparelhamento dos hospitais. Quantas vidas não teriam sido poupadas, se não fora Bolsonaro assim agir por receio da população, curada ou vacinada, ir às ruas e, sob o peso de seu clamor, exigir que ele seja varrido do mapa junto com seus fascistas assintomáticos. Sonho, devaneio, delírio? Não! É o prenúncio de uma tragédia anunciada em meio à maior peste da Humanidade, miséria, fome, empregos à míngua, novas cepas, mortes em descompasso com a falta de vacinas, hospitais que estouraram sua capacidade de atendimento, petróleo em alta, aumento no preço dos combustíveis, queda do dólar, e o buraco vai se alargando sugando o país como um todo em sua falta de perspectivas, com Bolsonaro no timão a nos conduzir cachoeira abaixo de encontro às pedras para nos destroçarmos. Não podia dar outra, afinal de contas, a Terra é plana.