Faltou a Cacciola maior conhecimento da realidade brasileira – mau aluno, provavelmente. Com medo de ser preso, fugiu para a Itália, capturado quando ia jogar no cassino de Mônaco, extradição, Bangu 8 e ratificada a sentença de 13 anos que lhe foi imposta, por ter havido conluio entre banqueiros e o Banco Central para vender dólares abaixo da cotação de mercado, como medida preventiva para evitar quebradeira. Logo após FHC se reeleger à custa da promessa – não cumprida – de que não promoveria desvalorização cambial e a economia continuaria estável. Todos os outros envolvidos tiveram sua pena reduzida em regime semi-aberto ou foram absolvidos, transcorridos 10 anos. Cacciola foi transformado em bode expiatório do processo, como punição à sua completa ignorância sobre a Justiça no Brasil não fazer justiça, além de não pôr fé em sua sabedoria magnânima, ofendendo os altos dignatários da Corte.
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