Pura perda de tempo comentar qualquer ideia defendida ou parecer sobre temas com que Bolsonaro tenta impor e assustar o Brasil com sua estupidez, se o seu vassalo, André Mendonça, conseguiu que o Senado referendasse seu nome para juiz do Supremo Tribunal Federal. Se ele mentiu na sabatina, forjando um ser aberto a discutir qualquer tema da atualidade, para depois de sagrado magistrado, se declarar submisso à bancada evangélica e aos pastores que mentem desbragadamente para seus fiéis. O que poderia se esperar, se Bolsonaro mente todos os dias? Do cercadinho à Floresta Amazônica! Sobre queimadas, genocídio indígena e mineração envenenando nossos rios. Mente para a ONU e em conferências climáticas, adulando os xeiques árabes que adoram comprar porções do planeta. André Mendonça vai seguir esse modelito de mentiroso no seio da cúpula do Poder Judiciário, que avalizou o golpe na Dilma, reagiu tardiamente à ação criminosa de Moro contra Lula e facilitou a chegada dos fascistas e de militares corruptos ao poder, lutando para sobreviver diante das inúmeras investidas de Bolsonaro para transformar o Brasil numa ditadura militar, com o cretino à cabeça. André Mendonça não vale nada, mente na mesma proporção que o capitão psicopata, vai ter de enfrentar Gilmar Mendes em matéria de politicagem no Supremo, e a ver em que cartilha irá rezar diante das próximas votações importantes, quando terá que se revelar. Se será um juiz, ajudante de ordens de Bolsonaro ou preposto dos pastores. Se se restringirá ao papel sujo de que lhe incumbiram ou se descobrirá o Deus bíblico, observando-o à retaguarda de suas digitais nas trapaças em que os mentirosos costumam se atolar. Lembrar que André Mendonça já bateu continência para Bolsonaro (símbolo de servilismo) e chamou-o de profeta (nele vendo um mito).