Para os jovens aprenderem a beber, há que passar pelo batismo de fogo. E não apagar, para tentarem lembrar do que fizeram ontem. Foi o teste infligido a uma menor por coleguinhas universitários, numa festa em Joaçaba, em lar de pais ausentes. Se ela abusou ou tem pouca resistência, o fato é que desmaiou e foi estuprada, com um deles gravando imagens pelo celular e divulgando pela internet. Para depois lhe darem um banho, devolverem-na ao sofá da sala, para ir recuperando a consciência, nua, no meio do grupo. Denegrida sua imagem numa cidade de 30 mil habitantes, ela teve de deixar sua casa e morar com parentes em Florianópolis, constrangendo a população local, pois todos os envolvidos são por demais conhecidos. O que não impediu cinismo dos estupradores ao se defenderem sujando a honra da vítima, quando as imagens confirmam que violentaram uma morta-viva.
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