Há que encarar a vida como uma empreitada para desbravar uma floresta amazônica inexpugnável ou um oceano interminável de grande ou simplesmente esvoaçar por ares sempre nublados à espera que se divise terra à vista e você possa corrigir seu rumo. Antes que ocorra a falência generalizada de seus órgãos sensitivos e se entregue ao amargor e à descrença que corrói sua alma. Face aos defeitos que veio acumulando ao longo do tempo e a consequente irritação que foi se incorporando ao seu estado de espírito. Fomentando a ansiedade que não permite aos outros se sentirem em paz em sua companhia. Resultado da intranquilidade por enfrentar incompreensões que correspondem a desafios em nossa existência, cuja imagem de Cristo na cruz é o nosso paradigma.
Para ser feliz, há que deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. A cada manhã, exaltar o milagre da vida por não ter medo de seus próprios sentimentos e possuir coragem suficiente para ouvir um “não”. Por saber receber uma crítica, mesmo que injusta, e partir para vencer a turbulência dos mares, procurando expressar melhor o que se passa no âmago de sua alma.
Sendo capaz de encontrar ilhas entregues à sua própria sorte no recôndito de sua alma e construir uma ponte unindo-as para formar um grande continente. O seu Todo. Em companhia de Deus que o habita. Em contraste com o seu eu anterior e dividido.
Aí é que Te ouvirão.