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SEM SABER PARA ONDE IR

Nada mais inquietante do que não saber aonde ir.
Quando olhamos embocaduras, bifurcações, serras, estradas que vão se apequenando e caminhos que levam o nada a coisa nenhuma, faltando-nos poder de decisão para seguir por esse ou aquele caminho. Carece de coragem para subir a pirambeira ou poder se deparar com beco sem saída. Determinação para enfrentar o mar revolto. Motivação que nos inspire confiança e nos leve a vencer a incerteza.
A vontade que dá é nos largar à própria sorte, ao destino desfavorável que sentimos presente em nossa encarnação.
Pior, muito pior, é conhecer todas as respostas que advirão de nossas escolhas e, ainda assim, deixar-nos invadir por um desânimo, que parece nunca ter fim, que nos faz desistir de qualquer empreitada a que nos propuser. Acumular conhecimento e dispor de todo um arsenal de teorias que não nos servirão de nada se não os colocarmos em prática.
Para ficar mais à mão, o melhor mesmo é ter alguém que faça por nós. Porém precisamos aprender a andar com nossas próprias pernas e dispensar as muletas de família, amigos ou qualquer artifício da vida – deixemo-los apenas como nossa força e alegria.
É necessário investir-se no comando de sua própria vida para direcionar onde melhor aprouver. Existem coisas que ninguém pode fazer por nós e assumir seu livre-arbítrio está dentre elas. Há que sentir na pele e na alma os acontecimentos que se insurgem e movimentam o mundo, seja eles doloridos ou encantadores.
É preciso que o sonho de chegar a algum lugar lhe supra de energia para instigar sua alegria de viver, habitualmente em ponto morto, a dar passos para reunir coragem e força de modo a abraçar a vida.
Aprendemos com os outros, mas suas experiências de vida não podem balizar aquilo que cabe à nossa quota de responsabilidade, seja o que elas trazem de bom ou mesmo de nos podar.
Você não pode ficar à margem da vida sem saber por onde ir, pois muitos são os que precisam de seu amor, de sua presença substantiva e da manifestação de seu espírito, sedento por construir uma obra que dê muito de si para os outros, desde que o aceitem tal como você é. Sem tirar nem pôr.

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Antonio Carlos Gaio
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