O pastor Feliciano (PSC- SP), presidente da igreja Tempo de Avivamento, foi eleito com 210 mil votos e brigou muito para ser o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara. Vai fazer cair mais ainda o nível do Congresso, na sequência de Sarney e Renan. Mais um para a população assinar uma lista para querer vê-lo longe. Mestre em teologia e doutor em divindade (seja lá o que isso quer dizer), como irá defender os direitos humanos, se é racista e homofóbico? Conforme se depreende de sua ignorância: “os africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé e isso explica o paganismo, o ocultismo, misérias e doenças como ebola na África” – os crentes estão sempre em guerra contra cultos como umbanda. “O amor entre pessoas do mesmo sexo leva ao ódio, ao crime e à rejeição” – coitado dos pobres de espírito, não sabem o que dizem e o que fazem ao minimizarem a batelada de héteros que relutam em sair do armário. “O reto não foi feito para ser penetrado” – quem o Feliciano julga que é para querer reinventar o sexo? “A Aids é o câncer gay” – tem o desplante de se achar a salvo das enfermidades, quando ninguém está livre de contrair um câncer em qualquer idade. O pastor Feliciano é aquele que alerta aos fiéis que não basta só doar o cartão bancário para a sua igreja. Sem a senha, os milagres de Deus não vêm através de seu intermédio. Será que ele espera ir para o Céu?