Se estudantes de Veterinária, em Leme (S. Paulo), submetem calouros a maus-tratos torturantes, qual a confiança que inspirarão um dia em cuidar de animais? Se não são índios kulina, a 1.215 km de Manaus, acusados de canibalismo com o fazendeiro que se meteu a besta, ao tentar elevar o índice de alcoolismo na aldeia com a cachaça que vendia. Nem tampouco o nazista Aribert Ferdinand Heim, o Doutor Morte, o médico dos campos de concentração que extirpava órgãos de judeus sem anestesia e depois os deixava morrer, quando não injetava gasolina no coração ou colecionava crânios para presentear. Futuros veterinários amarraram calouros num poste, chicoteando e pisoteando, e exigiram que ingerissem pinga com ração de cachorro. A ponto de um dar entrada no hospital em coma alcoólico e ser tratado como indigente, pois todos foram obrigados a banhar-se numa lama composta de excremento de porco, cavalo, vaca, além de animais em decomposição e cheios de bichos, cujo mau cheiro tão cedo não sairá do corpo – especialistas que são no assunto. Veterinários nazistas mereceriam fazer residência na tribo dos kulinas para ver o que é bom pra tosse.