O general Raymundo Nonato, que pleiteia uma vaga de ministro do Superior Tribunal Militar, levantou uma polêmica dos diabos com a incompatibilidade entre homossexuais assumidos e a atividade militar. Será o general homofóbico? No papel de juiz, perseguirá os gays? Pois se chegou a duvidar de não serem ajustados ao combate e à vida militar em si! No entanto, o maior erro histórico do general é duvidar da homossexualidade de Alexandre, o Grande, o mais célebre conquistador da Antiguidade, e do imperador romano Júlio Cesar. Àquela época, o homossexualismo não era um problema como no mundo em que o general imagina viver. O dar e o receber, o ativo e o passivo, o ceder e o arrebentar, não eram discriminados. Vivia-se para o prazer nos tempos de hedonismo – um estado de espírito que poucos alcançam atualmente. O que não os impedia de enfiar a espada em quer que seja se iniciado o combate. Depois que nos civilizamos, é que se pôs cobro na libertinagem e na indefinição de papéis. Para, atrás do confessionário, o pau comer solto.
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