Na linha do crime compensa com que acusaram Lula de fazer campanha antecipada pela Dilma e contrariando seu discurso falso moralista e ações impetradas na Justiça Eleitoral, os tucanos, através de seus testas de ferro, começaram a dar o troco e exibiram Serra em 80% do programa partidário dos demos na TV e nas rádios. Depois virá o PPS do nacionalizado paulista Roberto Freire e, por último, o PTB do glorioso Roberto Jefferson – dize-me com quem andas, que eu te direi quem és. A esperança é crescer nas pesquisas e tornar a passar à frente de Dilma, principiando a confrontar o mito Lula. Explorando o discurso do garoto bem comportado e de elevados princípios como o de unir a nação, procurando homogeneizar uma sociedade ainda muito injusta em oposição ao tom incansável de Lula no combate a flagrantes exclusões no país. Ao cometer o erro crasso de minimizar disputas de pobres contra ricos, Serra mascara as reais necessidades dos mais carentes e não se coloca no papel de seu interlocutor por preferir ser o presidente de todos os brasileiros. Não havia como ser de outra maneira por representar interesses maiores. Enquanto Lula tornou-se um divisor de águas para identificar quem continuará a priorizar o combate à miséria e à fome.