Se a corrupção cresce no país, não é menos verdade que hoje os crimes de natureza financeira e fiscal enquadram e algemam a turma do colarinho branco. Atingindo pessoas detentoras de parcelas importantes do poder político e econômico. Minorando um pouco a sensação de impunidade dentre os mais humildes. Quando na era FHC, o procurador-geral da República engavetava processos e o Congresso sentava em cima das CPIs com suas bundas gordas. Garotinho e Rosinha de nada sabiam do uso e abuso de ONGs de crentes para beneficiar secretários e suas quadrilhas. Embora, com ar de tédio, os supremos juízes nos considerem leigos para fazer justiça com essa mania persecutória de condenar e nos questionam: e se formos acusados, algum dia, será que agiríamos da mesma forma?